Divulgação/PMC
O 7º Fórum Inclusivo da Pessoa com Deficiência foi aberto oficialmente, no Teatro Mario Covas, na última quinta-feira (01), com a entrega do prêmio Empresa Inclusiva 2016, pelo terceiro ano consecutivo.
Concorreram à premiação 23 microempresas e 13 de pequeno porte. Não houve inscrições na categoria grande porte e apenas uma na de médio porte.
Na categoria Microempresa venceu a Eras Centro Médico; em segundo lugar ficou o quiosque Balaio Caiçara (Massaguaçu) e; em terceiro, a Uroproct. Na categoria Pequena Empresa, o ganhador foi o restaurante Tapera Branca 1; em segundo lugar ficou a Drogaria São Paulo e; em terceiro, o restaurante Tapera Branca 2.
O sócio-proprietário dos restaurantes Tapera Branca, Mário Paulo Garcia, disse que o estabelecimento em seus 21 anos de existência busca sempre priorizar o conforto para os clientes.
“Em cada reforma, ao longo dos anos, contemplamos a acessibilidade, seja do cadeirante, ou do idoso. Por outro lado, na cozinha e na limpeza temos os nossos funcionários mais velhos na casa. A importância desse prêmio é a visibilidade e assim dar exemplo para que outros comerciantes ofereçam espaços acessíveis”, disse Garcia.
Os primeiros lugares nas duas categorias receberam R$ 8 mil, troféu, e Selo Empresa Inclusiva para ser utilizado em materiais de divulgação.
As empresas participantes foram avaliadas por uma comissão julgadora, formada por profissionais interdisciplinares, que já desenvolvem trabalhos na área de inclusão e acessibilidade. Os dois critérios utilizados foram Empregabilidade e Acessibilidade.
No primeiro quesito foram analisados os seguintes itens: contratação e tempo de serviço; condições de trabalho; quantidade de pessoas com deficiência e idosos; tipos e graus de deficiências; variação de Idade; capacitação referente à atividade e função profissional; sensibilização com a equipe de trabalho; valorização.
No segundo, as questões: atendimento prioritário; estacionamento ou área de embarque e desembarque; calçada e entrada do estabelecimento; circulação; ambientes; mobiliário interno; sanitários; sistema de comunicação e sinalização; e tecnologia assistiva empregada.
Abertura
O prefeito Antonio Carlos agradeceu especialmente à equipe da secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso (SEPEDI) pelo trabalho desenvolvido em seu mandato.
“Desde 1997 quando fui prefeito pela primeira vez, tenho como lema a seguinte frase: Nenhum de nós é tão bom, quanto todos nós juntos. Durante todas as gestões, trabalhamos sempre no sentido de promover políticas públicas que contemplassem todos os cidadãos. Caraguá é hoje uma cidade diferenciada no atendimento à pessoa com deficiência e ao idoso. É referência. Agradeço a todos que estão nessa caminhada para a construção de uma Caraguá mais inclusiva e com mais qualidade de vida”, declarou.
A secretária da Sepedi, Ivy Monteiro Malerba, disse que o sentimento é de missão cumprida. “Nesses sete anos, caminhamos e conquistamos muitas coisas. Uma delas foi a mudança de olhar, de paradigma em relação ao papel da pessoa com deficiência e do idoso na sociedade. Conhecemos muitas histórias de superação e de lutas em família, e atuamos com dedicação no sentido de tornar Caraguá mais inclusiva. Agradeço à minha equipe fiel e compromissada e especialmente ao prefeito Antonio Carlos pela criação e suporte total ao trabalho da Sepedi”, afirmou.
A presidente em exercício do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (Condefi), Luciane Molina, parabenizou o trabalho do presidente do Condefi, Odair Valentim, afastado por problemas de saúde, da secretária Ivy Malerba, e do prefeito Antonio Carlos. “Conheço várias cidades no Brasil e nenhuma respeita e acolhe a pessoa com deficiência como Caraguá. Aqui, me sinto igual na multidão”, ressaltou.