Muitos pacientes acabam morrendo porque a cada cinco medulas compatíveis três não são encontradas em virtude de mudança de endereço, telefone, ou ambos
Thereza Felipelli
Pessoas que se cadastraram como doadoras de medula óssea nas campanhas realizadas em São Sebastião e Ilhabela de 2009 até o momento devem entrar em contato com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) para atualização de dados cadastrais, como endereço e telefone.
Segundo o coordenador das campanhas realizadas na região nos últimos anos, David Benedetti, de cada cinco medulas compatíveis três não são encontradas e o paciente acaba falecendo. Isso porque muitos possíveis doadores, após se cadastrarem, acabam mudando de endereço ou telefone (ou os dois) e acabam não sendo encontrados quando algum paciente precisa.
“Para cada 100 mil medulas somente uma é compatível e não encontrar esse doador é o fim da picada”, comentou Benedetti, que informou que o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e a Associação de Medula Óssea (Ameo) estão fazendo uma campanha pra tentar sensibilizar todos que se cadastraram a fazerem a atualização de dados.
Para isso, basta acessar o site do Redome – www.inca.gov.br/doador. “No site tem uma ficha, é só preencher novamente e enviar que o Redome se encarrega de cruzar e atualizar os dados de cada um”, explicou.
Atualize seus dados!
Acesse: www.inca.gov.br/doador