Fotos: Luís Gava/PMC
Na tarde desta quinta-feira (18), o prefeito Aguilar Júnior participou da caminhada alusiva ao Dia Nacional de Luta Antimanicomial, em conjunto com profissionais e pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), no bairro Jardim Primavera.
Atualmente, o Caps atende a 927 pacientes, entre 18 e 78 anos, com transtornos mentais diversos, que recebem tratamento diário ou semanal, de acordo com a intensidade da doença.
Equipe de terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais e médicos se revezam no acompanhamento multidisciplinar dos pacientes. O tratamento envolve medicação, atividades físicas, alimentação balanceada e trabalhos manuais criativos.
De acordo com a coordenadora de Atenção Psicossocial da Secretaria de Saúde, Cecília Oliveira Alves Piauí, o maior desafio em relação às psicopatologias diversas, continua sendo o preconceito. “Muitas vezes, a própria pessoa ou a família não admite o problema. Depois vem outra dificuldade que é a adesão e manutenção da parte medicamentosa. O importante é avançarmos no combate ao preconceito e em direção às práticas efetivas que diminuam o sofrimento das pessoas com transtornos psicossociais”, disse.
O prefeito Aguilar Júnior adiantou que está em tratativas com o Governo do Estado para liberação de verbas e abertura de licitação para a construção de uma unidade do CAPS e uma Unidade Básica de Saúde, no bairro Sumaré.
Inclusão – O Movimento da Luta Antimanicomial se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Ressalta que, como todo cidadão, estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, de viver em sociedade e receber tratamento adequado.
Esse movimento teve início marcado em 1987, em continuidade a ações de luta política na área da saúde pública no Brasil por parte de profissionais de saúde que contribuíram na própria constituição do SUS.
Naquele ano estabeleceu-se o lema do movimento: “Por uma sociedade sem manicômios”, e o 18 de maio foi definido como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.